O presente estudo teve como objetivo, descrever a síndrome de Burnout em cargos de liderança objetivando analisar como o conceito é compreendido na literatura pesquisada, identificando quais são os impactos sofridos por essa síndrome no ambiente de trabalho, além de verificar quais intervenções estão sendo propostas pelas empresas e de que maneira os relacionamentos no trabalho são afetados por ela. Foi usada como metodologia, a revisão bibliográfica, que compreendeu a escolha de quatro artigos e dois livros. Como conclusão, sugere-se que o tema seja mais debatido no meio acadêmico brasileiro, visto que existe uma diminuição do número de publicações em português e uma grande concentração de estudos nos EUA, o que dificulta a criação de intervenções no âmbito organizacional brasileiro.
A Síndrome de Burnout é um problema de saúde ocupacional, tendo sua origem no ambiente de trabalho, caracterizando-se por uma exaustão emocional que ao longo do tempo, traz prejuízos físicos, mentais, cognitivos e comportamentais para o trabalhador. Nos estudos analisados, conclui-se que ainda faltam elementos de análise sobre a Síndrome de Burnout em cargos de liderança por duas razões: a primeira é que a Síndrome de Burnout tem seus estudos concentrados em sua maioria nos profissionais da área da Educação e da Saúde, e segundo, é que a área de abrangência da síndrome, se encontra em artigos de cunho internacional, em especial, os oriundos dos EUA. Sugere-se que o tema sobre a Síndrome de Burnout em cargos de liderança possa ser expandido no Brasil, como forma de prevenção, a fim de que se implantem políticas organizacionais mais eficazes no combate ao estresse ocupacional.
Dra. Cláudia Luisa Brand,Psicóloga CRP – 07/23072
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